Poderia ser Palavreando, mas já usei esse título antes. E também penso que o que escrevo agora é mais para palavrório mesmo...
Eu sempre gostei das palavras, escritas, lidas, ditas, ou não... Bem como sempre penso em suas utilizações...
Sim, utilizações... Como muitas coisas, elas são usadas e muitas vezes com leviandade...
Outras vezes por uma ignorância convencida de conhecimento atinge muito o receptor, algumas vezes muito, outras pouco e outras nada, o emissor...
O significado delas tem um poder enorme, mas existe a interpretação que de certo modo altera muitas vezes o sentido proposto do entendido...
Gosto do dito “Nenhuma palavra explica o que não quer ser entendido.” É porque a palavra “conveniência” existe e tem um sentido que faz par com o livre arbítrio e assim as pessoas escolhem pensar e entenderem o que querem e o que é bom para elas entenderem...
E fica aquele jogo tipo: “sou responsável pelo que digo não pelo que os outros entendem”...
Volto a falar da ignorância convencida de conhecimento... Já vi pessoas dizerem algo com tanta certeza e ciência do significado das palavras, chegando a ser veemente! E depois tudo parecer mentira... Mas é que essas tais pessoas estavam enganadas consigo mesmo e se autoconvenceram de que estavam certas... Isso também é chamado de aprendizado, para que os que se permitem aprender admitindo antes não saber...
Outra coisa que me chama atenção é no usar palavras alheias, as citações, que com certeza representam sentimentos de quem escreveu e que é muito difícil saber... E aí se usa com o sentimento próprio uma vez que as palavras se encaixam na conveniência de que as usam... Às vezes as citações expressam constatações...
E isso tudo é inteligência... Pois esta última é a habilidade de escolher algo... Ressalto aqui que “habilidade” é algo que pode ser classificado por níveis e tipos distintos...
Será que se as palavras tivessem um único significado a ser
expresso seriam usadas sempre corretamente assim evitando tantos males entendimentos?
Não sei se em outros idiomas é assim... Lembro-me do dia que
Marta (irmã) comentou a frase que eu falava sobre "amor" – passivo e "amar" - ativo,
ela disse que no inglês usa-se a mesma grafia para as duas palavras, sendo love e depende do contexto... Mas no nosso
“brasiguês”, é como sabemos ser...
Penso também que algumas pessoas parecem não se incomodar
muito com as palavras, esquecem as que lhe foram dirigidas, as que dirigiram,
como o passar dos dias... Como se para elas o significado das palavras não
fossem tão intensos ou reais, como se vissem as palavras a “meio termo” por
assim dizer...
Eu admito que procuro usá-las com seu real significado...
Sou de olhar o dicionário quando encontro uma desconhecida ou duvidosa e que até parece
está escrita ou usada com um sentido que me chama atenção no contexto... Sou
humana, e sei que já feri muito com palavras ditas impulsivamente e diga-se bem
usadas para o objetivo... E me arrependi muito... Não gosto de ferir as
pessoas... Não acredito que alguém mereça ser ferido... Algumas digo até que
precisam ser, para que aprendam algo. Aqui cito mais um dito “não pelo amor e
sim pela dor...” Coisas humanas... As escolhas, o autoconvencimento do
“saber”... Mas, voltando ao meu uso das palavras, quando as usei de forma
racional e consciente penso ter as usado correta e verdadeiramente na maioria
das vezes e não me arrependo... Quando errei, procurei corrigir ao tomar
conhecimento, e sem esse último, devem estarem erradas até hoje, mas, passíveis
de correção!
Mas gosto de palavras! Tanto que me arrisco a juntá-las num
palavrório como esse... E, com sentimentos...
Quais sentimentos? Muitos... Mas todos meus...
Alguns entenderão, outros imaginarão... Livres,
inteligentes, e convenientes escolherão como...
E essa escolha pode também ter
sido nem terminar de ler... Obrigada!
Eu, do meu jeito, como penso, uso as palavras... Nem que
seja num palavrório...
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