: Escrevo não porque sei, mas por gosto e impulso... E assim escrevo errado mesmo...

(E o conteúdo deste blog que não consta fonte, é de minha autoria...)

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Apego a tradições e História

Alguns aspectos históricos são desvalorizados em favor do pensamento de que o apego a tradições é ruim... 
Costumo sempre enfatizar que a história é imutável e que somos fruto dela... Em qualquer aspecto seja ele pessoal, religioso, social... 
O passado, a vida, é sempre lição mesmo sendo para que não repitamos falhas. Mas mesmo assim, devemos evitar rejeições! 

Eu gosto muito de história; mas não sou pesquisadora! sou oportunista! se a história passa por mim, procuro absorver e fazer dela tudo o possível. Nasci de um casal que assim agia e ensinou aos seus filhos fazerem o mesmo: sentávamos em tardes de domingos com uma caixa de fotografias (uma antiga embalagem de meias que guardo até hoje na casa que foi de meus pais e moro), contando mil vezes a história de cada fotografia: quem, quando, onde, porque, todas essas perguntas eram feitas e respondidas, e se tínhamos visitas tudo era mais enfático e aproveitado por todos... Bem como nos explicavam tudo sobre os costumes religiosos e culturais que viviam e nos repassaram... 

Uma coisa é repetir sempre do mesmo jeito, sem ou com erros, sem nem saber porque ou o que significa, e outra coisa é assumir o passado, entende-lo e melhorar quando necessário. 

Gosto de saber e entender acontecimentos passados, muita cultura e conhecimento esconde-se atrás de tradições tidas como ultrapassados e que o modernismo descarta como o faz com o que é velho, sem lembrar que tudo já foi novo um dia... Repito, mesmo o que foi e é errado precisa ser entendido e para tal, conhecido... 

Inúmeros trabalhos escolares são pesquisas históricas e muitos deles seriam muito mais fáceis se o hábito de registros e arquivos organizados fosse mais comum e sem essa ideia de que “apego” às tradições é prejudicial e que o que passou é passado e não adianta remexer... 

A História não precisa ser repetida, e para isso é preciso ser conhecida, para evitar o risco de inconscientemente “reproduzir” algo com “ineditismo” ... 

Valorizemos as tradições, conheçamos sua história e só depois decidamos se ela é boa ou ruim, interessante ou descartável...

Eu, Mãe e Pai
Foto de Ana Rita

29.07.2020
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