: Escrevo não porque sei, mas por gosto e impulso... E assim escrevo errado mesmo...

(E o conteúdo deste blog que não consta fonte, é de minha autoria...)

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Agradecer em nome de Deus? Ou ter fé que Deus recompensará?


Ouvi muito minha mãe protestar contra agradecimentos específicos e alongados na igreja: ela dizia ser desnecessário, que quem faz algo na Igreja faz para Deus e deve receber a recompensa d’Ele...
Concordo com minha mãe, e mais ainda quando observo algumas coisas na atitude de agradecer na Igreja:
  • Quase sempre se esquece de algo ou alguém mesmo que tenha anotado o que pode gerar insatisfações por ciúmes...
  • Abusa-se da paciência de quem vê e ouve...
  • E ainda, o tempo e empenho que se perde “tentando” agradecer o que não foi feito para si...  
Tudo que é feito na Igreja é para as obras de evangelização, propagação e vivência do amor de Deus e serviço ao seu Reino, e a Igreja tem a missão de ensinar e catequizar todos os que nela trabalham e/ou passam por ela. 

Sim, há serviços que são e devem ser pagos uma vez que é função da Igreja enquanto religião zelar pela pessoa humana em sua integridade, logo, se alguém sobrevive de determinados serviços e a Igreja os contrata, deve sim pagar. Há também os serviços públicos ou estatais dos quais a instituição necessita, faz uso e também os credita como o faz outras instituições.

Há o voluntariado já ativo e outros podem ser conseguidos, e isso demanda(ria) CATEQUESE sendo que algumas vezes apenas com empenho pessoal de um ou mais católicos, e outras vezes faz-se necessário uma intervenção da instituição como um todo.
 
Já vi alguns serviços e até ações serem executados voluntariamente e com devoção que perderam tais características por falta de fundamentação da fé dos tais voluntários, e assim passaram a viver a experiência como comércio, pois a “catequese” que lhes foi passada foi meramente financeira... Nessas situações vale o “prevenir – catequizando o quanto antes e oportunamente” evitando assim a necessidade de “remediar – negociando apelativamente”...

 
Enfim, a Igreja deve viver e ensinar o princípio bíblico, portanto cristão do serviço ao reino para ter de fato dos católicos o mesmo serviço do qual ela (a igreja) depende para existir:
"5Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 6Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, te recompensará." (Mateus 6, 5-6)
Vamos orar e servir à Igreja como prova de amor a Deus ensinando essa atitude aos nossos irmãos... Estimulando de maneira atrativa e com cuidado para não parecer exigência...


NOTAS IMPORTANTES
Eu considero-me Igreja e assumo a minha responsabilidade catequética quando esta depender não apenas, como também de mim, nas situações a que me refiro. Assim enfatizo que esse texto passa longe de ser uma crítica, mas intenciona expressar a minha reflexão sobre o assunto.
E jamais senti/sinto-me vítima de ingratidão de quem quer que seja que tenha me pedido/peça um favor, que direta ou indiretamente esteja ligado à Igreja. 


08.08.2019

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