: Escrevo não porque sei, mas por gosto e impulso... E assim escrevo errado mesmo...

(E o conteúdo deste blog que não consta fonte, é de minha autoria...)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O homem e a pedra X a mulher e a cobra

Recebi essa imagem em um grupo de WhatsApp com a seguinte explicação:

Nesta cena o homem não pode ver a cobra mordendo a mulher e a mulher não consegue ver a pedra em cima do homem!! Sabe o que isto significa? Nem sempre conseguimos ver a dor que o outro está sofrendo, e ele nem sempre consegue entender a pressão que sentimos no dia-a-dia. Precisamos exercitar mais a compreensão, nos comunicar melhor, falar das nossas fraquezas, ouvir sobre as fraquezas do outro, entender os problemas as limitações e ter mais empatia para entender que embora a pessoa não esteja fazendo tudo que esperamos, não quer dizer que ela não esteja fazendo o melhor que ela pode.


Tal conteúdo toucou-me e eu o arquivei. 
Como corriqueiramente vivo e observo situações como à apresentada nessa imagem, resolvi escrever e publicar a respeito...

Todos nós vivemos ocasiões que nos induzem sofrimentos e nos relacionamos com pessoas que também estão sofrendo. Algumas dessas “relações de sofrimento” envolvem situações sem ligação alguma com o que cada envolvido está vivenciando. 
E por não dialogarem sobre o que vivenciam, terminam por agredirem-se mutuamente provocando ainda mais sofrimento, o que faz com que relacionamentos saudáveis e sólidos, adoeçam, estremeçam e até se modifiquem em sua essência.

Penso que devemos ao menos tentar entender que quando alguém nos causa sofrimento geralmente também está sofrendo e assim buscarmos evitar a condenação desse outro; sim, a condenação, porque em um julgamento há a conclusão que inocenta ou condena...
Isso é preocupação com o outro em detrimento de si?
Depende de como isso é pensado e vivido. Por vezes entender ou aceitar o outro, nos traz algo que só está em nós e é imprescindível para vivermos em paz com nós mesmos: o perdão; é preciso que eu perdoe o que o outro faz, propositalmente ou não, que “me atinge” para que eu evite que isso “me afete”. 

Em alguns casos o mero “ignorar” o outro funciona. Mas quando há uma carga sentimental envolvida e essa “ignorância” implica em transformar e/ou anular sentimentos, é necessário um trabalho (senti)mental que quase sempre é necessário ajuda e muitas vezes auxilio profissional. 

É necessário entender-se e aceitar o outro com o perdão do que ele é e faz se quisermos PAZ! (Até rima...)

Anita Garibalde Ramos Carneiro

Um comentário:

Hum! Vai comentar!
Só vou saber quem você é, se colocar seu nome.
Agradecida!