Vou tentar compartilhar algo que vivi:
Assim eu fiz: quando soube que ela já estava na residência da família fui pra lá.
Ela me viu e evitou o primeiro contato, desconfiei... O segundo, foi da mesma forma... Novamente desconfiei... No terceiro, me aproximei pelas costas sem deixá-la saída, abracei-lhe e perguntei: "Está fugindo de mim?" Ela suspirou e respondeu sem me olhar: "Tô."
Pensei: a minha presença a fragilizaria e ela queria ser forte.
Então lhe fiz um carinho e ia me afastar quando fui puxada e recebi o seu choro desabado sobre meu ombro... Chorei com ela...
Sempre que conversamos é aquele papo descontraído e cheio de bom de humor. Dividimos nossa realização como pessoas...
Adquiri outros interesses e fiz com que esses me preenchessem de modo a não deixar brechas...
Será que ela sentiu/sente minha falta e eu não sinto falta dela?
Mas o meu sentimento, esse me emociona e me impulsiona a escrever o que escrevi agora...
Hoje uma amiga minha sepultou seu pai;
Logo que soube do falecimento, pensei logo nela e
que assim que ela chegasse eu ficaria junto dela;Assim eu fiz: quando soube que ela já estava na residência da família fui pra lá.
Ela me viu e evitou o primeiro contato, desconfiei... O segundo, foi da mesma forma... Novamente desconfiei... No terceiro, me aproximei pelas costas sem deixá-la saída, abracei-lhe e perguntei: "Está fugindo de mim?" Ela suspirou e respondeu sem me olhar: "Tô."
Pensei: a minha presença a fragilizaria e ela queria ser forte.
Então lhe fiz um carinho e ia me afastar quando fui puxada e recebi o seu choro desabado sobre meu ombro... Chorei com ela...
Essa é uma amizade de infância, daquelas que
sobreviveu a adolescencia e juventude (conturbadas), mudança de cidade (dela)...
E quando nos vimos estávamos adultas (se é que essa fase de fato existe) e
amigas...
Ela casou-se com um primo distante (meu), tem 2
filhos e sempre fez questão de dividir como pode suas alegrias comigo.Sempre que conversamos é aquele papo descontraído e cheio de bom de humor. Dividimos nossa realização como pessoas...
Só até nossa juventude tivemos uma forte
convivência... Depois, eu me afastei... Penso ser natural: ela passou a ser
esposa e mãe, coisa que eu não sei o que é... Digo que me compreendi, pois ela
não poderia ter o mesmo comportamento e postura que eu...
Mas, admito que as vezes temo ter me afastatado mais
do que devia...Adquiri outros interesses e fiz com que esses me preenchessem de modo a não deixar brechas...
Será que ela sentiu/sente minha falta e eu não sinto falta dela?
Bem, quem sabe um dia ela leia isso e quem sabe, se quiser, até
responda.
Enquanto isso, eu vou ficar com meu pensamento de
que minha presença na sua vida é o suficiente...
Ela reclama às vezes, mas isso deve ser natural...
Se de fato precisasse de mais, buscaria... Mas o meu sentimento, esse me emociona e me impulsiona a escrever o que escrevi agora...
É bom ser amiga...
Ser amiga dela...
Amizade é um parentesco que não é de sangue, mas é
escolhido.
Então, fui escolhida...
Mas hoje, aceito e vivo melhor essa escolha...
Abraços,
Amigas e Amigos!
Amigas e Amigos!
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