: Escrevo não porque sei, mas por gosto e impulso... E assim escrevo errado mesmo...

(E o conteúdo deste blog que não consta fonte, é de minha autoria...)

domingo, 20 de janeiro de 2019

SENTIMENTOS: nossos e alheios

(Tentando voltar a escrever textos...) 

Passei por um período de tempo escasso para mim e deixei de fazer uma quantidade de atividades que gosto e fazem-me bem. Ler e escrever estavam nessa lista. Agora estou com tempo de sobra para não só estas, como outras tantas atividades que ainda falta eu... (risos) 

Como o que escrevo sempre tem relação com o que sinto e vivo, e por ser adepta da ideia de que só vale a pena publicar o que é bom, necessitei de um tempo para me refazer dos sentimentos ruins que vivi para só depois voltar a me manifestar publicamente via escrita. 

O tema da vez é “SENTIMENTOS: nossos e alheios”, bem como nossa relação com estes sentimentos, tanto os nossos quanto os alheios... vou explicando, vá lendo... 

Vivi e ainda vivo um tempo de muitos sentimentos. 
Após um período de dedicação quase exclusiva a uma vida que exigia cuidados diários e noturnos, que vivi com um sentimento impar e muitas sensações intensas que a mim são de difíceis narrativa e explicações, nem vale a pena, vivo hoje o vazio disso tudo que vem junto com um descanso e mais sentimentos respectivos a cada momento... 

Muitos viram e veem essa série de acontecimentos, e inerente ao humano manifestam a tal “solidariedade” diversa como a própria humanidade, por mim observada, analisada, citada, surpreendente, decepcionante mesmo por minha responsabilidade, e que trouxe à minha reflexão os “sentimentos” meus e alheios... 

Alguns entendem o que sinto, muitos apenas tentam (entender) sem sucesso, outros ignoram, e ainda há os que tentam viver por mim. 

Mas o que cada um sente é exclusivo... por mais empatia que haja, o sentimento alheio jamais é sentido por outrem. Pode ser no máximo entendido. E muitas vezes só é de fato percebido quando vivenciamos a mesma experiência que o outro viveu... o que nem sempre ou raramente acontece. 

Conviver com nossos sentimentos, de maneira saudável, é delicado. E são nossos sentimentos que regem nossos relacionamentos seja conosco seja com os que nos rodeiam, sendo esses, próximos ou não pessoalmente. Somos o reflexo do que sentimos. Muitos males causamos a outrem por mera ignorância dos, e sobre nossos sentimentos. 

Sem ser ruindade, burrice, insensibilidade, muitas vezes precisamos de ajuda para entender os nossos sentimentos, suas causas e até consequências; e há profissionais para isso. Agora lembrei que paradoxalmente que tal área profissional é a de saúde mental, e não a cardiologia... sim, os sentimentos que são relacionados ao cérebro, e não ao coração diferente da cultura popular e romântica, estão diretamente ligados ao que pensamos... e como pensamos muito errado, lá se vão tais erros para nossos sentimentos sejam estes para conosco ou para os outros. E ainda, tudo o que vivenciamos também nos gera um sentimento que muitas vezes ignorado, nos deixa marcas e reações também ignorados e que com certeza influenciará em nosso comportamento e em outros sentimentos para conosco e com o outro. 

Por isso é preciso, por nós mesmos, procurarmos entender nossos sentimentos para vivermos bem primeiramente conosco porque “o próximo mais próximo somos nós” (FRANQUI, Lidiane, 2019) e só depois, lidar com os “sentimentos alheios”; nem que para isso procuremos ajuda profissional, que hoje felizmente já encontramos até na rede de atendimento do SUS. 

(Juro que esse texto não objetiva recomendar ninguém, ou divulgar o #JaneiroBranco, mas fiquem à vontade!) 

E com a consciência de que ninguém sente por ninguém, podemos aceitar o outro com o que ele sente e vive. Sim, ao e do outro, cabe-nos em quase totalidade das vezes apenas aceitação... sem julgamento nem tentativa de adivinhar, o que, porquê, como sente, se temos ou não responsabilidade por tal sentimento. Eu sei que é difícil ver alguém que amamos vivendo de maneira que lhe cause sofrimento, simplesmente aceitar e nada poder fazer, mesmo diante da quase necessidade de tentar ajudar. Mas para fazer algo pelo outro, é necessário que ele deseje ou ao menos permita. Há uma chance mínima de conseguir, e essa possibilidade perpassa por um diálogo aberto e sincero. E quando tentamos e não conseguimos acabamos também por sofrermos e nessa situação cabe dizer como Dilton Barrospor isso, temos que cuidar muito bem dos nossos sentimentos, os dos outros, são dos outros...” 

Então vamos cada um cuidar de nossos sentimentos... 

(Tentando concluir textos... (riso))


Um comentário:

Hum! Vai comentar!
Só vou saber quem você é, se colocar seu nome.
Agradecida!