: Escrevo não porque sei, mas por gosto e impulso... E assim escrevo errado mesmo...

(E o conteúdo deste blog que não consta fonte, é de minha autoria...)

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Uma proposta para 2016

Vamos lá...
Fim de ano, época de reflexão...  De propor(se) mudanças...
Férias (ao fim do ano), tempo livre e para fazer aquela faxina física que acompanha uma faxina “senti mental”, sendo duas mesmo...

Joga-se fora o que não mais serve seja físico ou sentimental, e assim libera-se a mente da memória de possuir tais objetos, da lembrança do porquê tê-los e de que eles representam algo que vivemos...
Com o esvaziamento da memória sentimental, pode-se utilizar o espaço vazio para organizar também a memória comportamental...

Disse Gandhi, “Seja a mudança que você quer ver no mundo.” e eu mudo aqui a ordem das palavras ficando “Seja VOCÊ a mudança que quer ver no mundo.” com a intenção de frisar a importância e obrigação que cada um tem com sua vida, com seu mundo...

Noto muito as pessoas quererem “consertar” os outros com palavras que recebem de volta porque também precisam de conserto; “Aquela frase é para fulano, e não para mim... Eu sou diferente... Os outros precisam mudar, eu não...E quem é prefeito e isento de erros?
Aqui deve ser introduzida a consciência de humanidade de cada um... Errar é humano e perdoar também deve ser, porque se perdoa erros e todos erram. Logo se todos precisam de perdão, todos devem perdoar...
É uma dualidade dependente: - Erro, logo perdoo; perdoo porque (também) erro...
Mas como que para surrar, primeiro vem o erro, depois o perdão...

Então, para que e por que se desgastar falando sempre dos erros dos que convivemos insistentemente uma vez que ainda não deu resultado? Como se fosse até prazeroso ver a pessoa sempre cometer o mesmo erro para ter-se igual prazer em falar sempre a mesma coisa... A pessoa não muda de atitude e nem você, ficando um eterno bate e volta cíclico... (Desculpem os "sempres"...)

A proposta é identificar no, ou com o erro do outro, o meu erro, e começar a melhorar a mim mesmo: mudando os meus hábitos repetitivos e estressantes por atitudes tranquilas para comigo e serenamente misericordiosa para com os que eu convivo numa tentativa de ajudá-los a melhorar e assim favorecer uma convivência harmônica e uma evolução humana e fraterna.
Colocar um pouco do orgulho de “primeiro eu” também na política da boa convivência, e de fato “ser a mudança que quero” mais uma vez parafraseando Gandhi...

“A lá Karnal”, penso que me orgulho de reconhecer minha imperfeição e minha necessidade de mudar a cada dia buscando melhorar a mim mesmo...

Que em 2016 cultivemos o melhoramento pessoal como parte integrante do nosso convívio humano...


Ilustro essa reflexão com imagens do lugar e momento que começou minha inspiração para escrevê-la... O mar lava a minha mente, sem que eu precise molhar minha cabeça...

Praia de Barra do Jacuípe, Camaçari - BA

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