Até algum tempo atrás, as escolas comemoravam a "Semana da Pátria" que se encerrava em 07 de setembro ou com alguma atividade cívica ou um desfile
cívico...
Hoje muitos professores dizem não gostar e alguns até falam no
fim dessas atividades.
E lá fui ao Priberam (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx)
cívico
adj.
1. De cidadão ou dos cidadãos.
2. Patriótico.
civismo
s. m.
Zelo em contribuir para o progresso da pátria.
patriotismo
s. m.
1. Amor da pátria.
Vou começar por patriotismo: Ama-se a pátria Brasil?
Sim!
Quando se vai à rua fazer manifestações com objetivo de
melhorar as condições de vida dos cidadãos; (ou será que isso é apenas amor
próprio sendo busca de melhoria individual?)
Quando se assiste a um jogo de futebol da seleção brasileira
(ou outro tipo de competição) e se vibra ou torce para sermos vencedores;
Quando se envolve com as campanhas eleitorais defendendo
seus partidos, candidatos e se vota mesmo que obrigatório, mas com a vontade de
eleger seu favorito; aqui também eu questiono se o interesse não é individual;
mas mesmo sendo é ao menos mascarado em coletivo...
Esse amor também pode ser civismo...
Mas não pode também ser amor comemorar essa Pátria, amada,
humanamente imperfeita e pela qual tanto lutamos para melhorar com alguma atividade
cívica?
Antes, o tema do desfile era histórico: retratava os
personagens que aparecem na História do Brasil como benfeitores... E com tal conteúdo
o desfile podia ser até uma aula...
Hoje o tema dos desfiles é diverso, pois eles passaram a fazer
parte de outro projeto da escola. Sim eu digo outro projeto porque penso que
ele já fazia parte de um: o projeto do civismo e da cidadania que ao que se integra o objetivo escolar... Ouço dizer que a escola deve formar cidadãos além
de transmitir conteúdos que por sua vez já é formar...
Bem... Eu confesso que gostava de usar durante a primeira
semana de setembro a fitinha verde-amarela que a gente chamava de “selo de boi”
por causa do formato; gostava de aprender e cantar os Hinos Nacional, da Independência
e da Bandeira Nacional (mesmo sem entender na época o que dizia as letras e eu
não era a única! Hoje se poderia estuda-los até como Literatura); desfilava-se
com gosto mesmo: ensaiava-se, não era obrigado, não tinha nota, cada um arcava
com suas despesas e o desfile era mais bonito segundo a minha opinião e a de algumas
outras pessoas. E ainda se trabalhava a ‘disciplina’ coisa que hoje ouço dizer
ser muito difícil nas escolas...
Há quem veja os “motivos e efeitos” do 07 de setembro fúteis
e inúteis. E quem no mundo vive sem futilidades?
Eu, concordo que se faça sim, que se aproveite o tal “outro
projeto” sem ter que sair do original, e que se use tudo como material de conhecimento,
cultura e disciplina...
Acredito no potencial de professores... E o que resta ao
nosso Brasil se não vir deles com tudo o que reclamam? Mesmo que dependam do
sistema, a ação maior depende deles...
Bem, mais uma vez, isso é o que penso (E existo!), e compartilho
com quem concorda ou discorda mas que é consciente da liberdade de pensamentos
e expressão humana e brasileira.
Ó Pátria amada Brasil!
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