: Escrevo não porque sei, mas por gosto e impulso... E assim escrevo errado mesmo...

(E o conteúdo deste blog que não consta fonte, é de minha autoria...)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Quase

Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou. 

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. 

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. 
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são. 

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. 


Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque que a rotina acomode que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando... Fazendo que planejando... Vivendo que esperando...
Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Sarah Westphal Batista da Silva


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Há muito tempo conheci esse texto por meio de um slide de PowerPoint. Esses dias, minha sobrinha Cleice, o postou em seu facebook fazendo referência a minha pessoa por tê-la mostrado e dizendo jamais ter esquecido. 
Fui rever o slide... Pena não poder colocá-lo aqui com sua formatação e música de fundo originais, pois para mim isso traz mais emoção às palavras... 
Ele sempre me disse muito; mesmo eu admitindo não entender na ‘prática’ tudo o que ele contém. Hoje e a cada dia, entendo mais do que antes, pois vivi mais experiências ao passar do tempo e isso nos dá maior capacidade de entendimento ‘prático’ às palavras...

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